Um fato movimentou o cenário do parto e os militantes pela humanização do nascimento no Brasil, na última semana. O Hospital MadreCor, de Uberlândia, divulgou a ata da sua última reunião proibindo a 'modalidade' parto humanizado. Movimentos, ongs e militantes pela causa se levantaram indignados com a decisão da diretoria. Mulheres que tiveram seus filhos lá foram às ruas protestar. Elas disseram que os processos a que se referiram foram de complicações de cesarianas e que o verdadeiro motivo da resolução foi a reclamação das clientes quanto aos gritos emitidos pelas mulheres em seus trabalhos de parto normal. As mulheres defendem o direito de se expressar livremente no nascimento de seus filhos.
Veja a ata, que levantou a poeira e movimentou as mulheres, em defesa de seus partos.
Nota Oficial do MadreCor
O Hospital e Maternidade MadreCor esclarece que interrompeu a modalidade de parto humanizado em virtude de vários processos judiciais nos quais foi envolvido. A instituição ainda está sujeita a enfrentar novos processos em virtude de complicações clínicas dos recém-nascidos, além de não possuir um espaço físico adequado a esse tipo de procedimento.
Reforçamos que o parto normal convencional e o parto cesárea continuam sendo realizados normalmente, em centro cirúrgico com suporte de uma equipe multiprofissional formada por obstetras, pediatras neonatologistas, enfermeiros, anestesistas, etc., como praticado na totalidade dos centros médicos no Brasil, minimizando assim, possíveis danos físicos ao recém-nascido e à gestante.
Reiteramos o nosso compromisso com a excelência no atendimento e ao cumprimento das normas e leis que regem o sistema de saúde nacional, promovendo deste modo um serviço seguro e de qualidade aos nossos clientes.
Diretoria do Hospital e Maternidade MadreCor
Uberlândia, 23 de setembro de 2014.