Nova dinâmica na nona edição do Curso de Preparação para o Parto Humanizado

17/08/2015
Auditório lotado no 'Curso de Preparação para o Parto Humanizado'.

O Núcleo Bem Nascer comemora o sucesso do ‘Curso de Preparação para o Parto Humanizado’ que tem lotado o auditório da Associação Médica de MG mensalmente desde agosto de 2014.  “Um curso dentro da Associação Médica ajuda a trazer para dentro da corporação médica essa visão do parto baseada nas melhores práticas, onde o parto respeitoso, também chamado de ‘humanizado’, torna-se mais difundido e ganha credibilidade”, enfatiza o obstetra Renato Janone. O Curso, em sua nona edição apresentou algumas novidades. Aproveitando a Semana dos Pais, colocou um pai, no caso, Daniel Merida, para dar seu depoimento de parto. As gestantes agradaram da ideia, dizendo que, assim, sensibilizam os companheiros. Então, ficou decidido que, a partir de agora, o pai tem voz em todas as edições.

Oitenta pessoas, 40 casais, participaram das palestras. “Alcançamos os objetivos e superamos as expectativas; este ano fomos para um auditório maior e mudamos a dinâmica para palestras curtas; hoje, além de  Daniel Merida,  duas mulheres dão depoimentos: Sara Lopes dos Santos e Daniela Schneider Raslan”. As doulas Isabel Cristina dos Santos e Vanessa Aveline coordenaram uma roda de apresentação e falaram sobre a doulagem, tirando dúvidas das gestantes presentes. Veja a fala das doulas no  link... http://www.nucleobemnascer.com/dica/doulas-tiram-duvidas

Marco Aurélio Valadares, o fundador do Núcleo Bem Nascer, reconhece: “Hoje somos referência em Belo Horizonte. O objetivo da fundação do Núcleo era ter uma equipe de obstetras que trabalhassem juntos, dentro dos mesmos objetivos e, assim, aumentasse a assistência a partos humanizados. O Curso  é fundamental;  integra a equipe do Núcleo com os casais grávidos, nos torna conhecidos para os casais. É um espaço onde se discute os processos da gravidez o que faz melhorar o resultado”.

“Estou grávida, e agora?”

O obstetra Renato Janone,   em sua palestra – “Estou grávida, e agora? -  falou sobre as ‘estórias’ e ‘histórias’ de cada gestação, os mitos que cercam o nascimento e os aspectos emocionais inerentes  à gravidez.  “A gestante está entre a repulsa e o afeto, o amor e o ódio. Ela é, antes de tudo, outra mulher. Vai sair da experiência muito  melhor”. Explicou que, por estar sob o efeito de vários hormônios, tem alterado os humores:  “hormônios que nunca produziram antes, costumam dizer ‘estou mais lenta’,  ‘não consigo pensar’. É normal a pressão cair, ficar tonta, ter câimbras, estiramentos, sentir–se cansada. No final, o incômodo maior é devido às mudanças  posturais exigidas pela barriga”.

Também o paladar fica alterado: “elas dizem, não posso sentir cheiro de determinado alimento. Vai ter alimentos que não gostava e vai começar a gostar, que gostava e vai começar a não gostar. Elas chegam dizendo: estou vomitando muito. Respondo: você está muito grávida”. Para os vômitos, sugeriu consumir alimentos mais líquidos, gelados, comer pouco e frequentemente. “Também podem ocorrer enxaquecas e o emocional pode ser o gatilho”. Segundo o médico, terapias alternativas, medicamentos florais e homeopáticos podem ajudar.

“Para a mãe, a ficha começa a cair quando ouve o coração batendo ou quando vê o primeiro ultrassom”.  Mas, alertou, “a data marcada para o parto não é uma matemática exata.

Na foto abaixo: Renato Janone, Avelina Sanches, Adriana Biagioni, Marco Aurélio Valadares e Alessandra Cotta.

Os Mitos

Janone derrubou alguns mitos da tradição popular:

Sexo é proibido na gestação, pode machucar o bebê;  “se tudo está transcorrendo normalmente, não tem problema. Sexo não machuca, é bom, libera ocitocina. Não é contraindicado. Mas é bom lembrar que a libido está diminuída e, no pós parto, pela presença do hormônio prolactina, está esgotado”.

Estou grávida, tenho que comer por dois; “se a gestante engordar  muito pode ficar com diabete gestacional; esta afirmativa não tem respaldo científico.

A forma da barriga determina o sexo do bebê, “também não tem respaldo científico”.

Atividade física prejudica a gestação; “quem já fazia exercícios antes, pode continuar. Recomendo exercícios como Pilates, Yoga e Hidroginástica”.

Tive azia, o bebê vai ser cabeludo;  “também é um mito”.

 Tive uma cesárea, não posso ter parto normal no segundo filho; “isto não é verdade. Se tiver tido uma cesárea anterior, aumenta o risco de uma segunda cirurgia, mas não é, de maneira alguma, contraindicação para a tentativa do parto normal”.

Meu bebê não tem passagem; “a gente brinca que  vendemos passagem. Não conseguimos afirmar qual a paciente que vai ter parto normal ou não durante a gestação. Só vamos constatar isto no trabalho de parto, onde o melhor indicador é o tamanho da cabeça do bebê. Não se  diminuam, vocês todas podem!

Acho que meu bebê vai antecipar; “a maioria  dos bebês nasce entre 39 e 41 semanas. Muitos bebês só encaixam durante o trabalho de parto”.

 Meu bebê nasce dia tal, porque tem virada de lua; “as doulas não vão concordar comigo, mas não há  evidências científicas que afirmem este mito”.

Para ter  leite, é preciso tomar cerveja preta e comer canjica; “a cerveja é boa para relaxar e a canjica tem alto teor de calorias, não há evidências de sua influência na amamentação”.

O que é um parto humanizado?

Nos últimos tempos tem sido comum ouvir o termo ‘parto humanizado’; na mídia tem sido recorrente matérias sobre o tema.  O Curso do Núcleo Bem Nascer leva este nome. O que é parto humanizado? Dra. Avelina Sanches explicou: “parto humanizado é um parto respeitoso que acontece de forma mais natural possível, dentro dos limites de cada mulher; individualizado, pois cada experiência é única”.

Para Dr. Renato Janone, “humanizar passa pelo respeito  às escolhas do casal no nascimento dos filhos, envolvendo as melhores práticas, com a presença da doula, liberdade de movimento e o uso de métodos não farmacológicos de alívio à dor”.

Para Marina Malta, uma das quarenta gestantes presentes no auditório, “parto humanizado é uma forma respeitosa de dar à luz, tanto para a mãe quanto para o bebê”. Ela estava ao lado de Frederico, pai de Letícia. Disse que achou a palestra muito útil, “Me senti bem e feliz por ter acesso a informações preciosas para o hoje e para o futuro. Foi produtiva.” Ela está sendo assistida por Dr. Sandro Ribeiro e ainda não tem doula, “mas tenho interesse”. Esta foi a sua primeira palestra. Ela respondeu para nosso site algumas perguntas tipo ‘bate-rebate’, via e-mail.

Pretende ter sua filha em qual maternidade?

“ A princípio na maternidade da Unimed”.

Quais as suas impressões sobre o Curso?

“Achei muito útil! Senti-me bem e feliz por ter acesso a informações preciosas para o hoje e para o futuro”.

O que mais a marcou?

“Os depoimentos, fiquei um pouco tensa durante  o segundo depoimento, mas é importante saber dos imprevistos que podem ocorrer.

Aprendeu algo novo?

Sim, sobre os cuidados com a pele;  alguns mitos que familiares me disseram descobri que não eram verdadeiros.

O que sonha para seu parto?

Um parto natural em que meu marido, minha filha e eu tenhamos uma experiência marcante, de forma positiva para nós! 

Pretende assistir as outras edições do Curso?

Com certeza, a todas elas!

Em seguida, os depoimentos do pai e das mães.

Depoimento de Sara Lopes dos Santos – Curso de Preparação para o Parto Humanizado – edição de agosto/2015

No meu primeiro parto, imaginei que simplesmente tinha que seguir meus instintos. Não aconteceu do jeito que imaginei. Tive uma cesárea intraparto e, no segundo, parto normal. Minha grande frustração foi não segurar o meu primeiro filho, tive depressão pós-parto e dificuldades para amamentar. Acredito que um bom parto não gera depressão pós-parto e estas dificuldades com a amamentação. É como se fosse a contra mão do parto. Eu me perguntava,  o que aconteceu comigo? Cadê os meus instintos? Falavam-me: o segundo também vai ser cesárea. Aquilo me aterrorizava, não posso aceitar isto. Nem estava grávida e já comecei a ler sobre parto, o que se tornou um vício. Comecei a sonhar com o meu segundo filho, não pensei na cesárea. No Brasil é tão aceitável passar pela cirurgia de novo; vi que é possível e até indicado parto normal depois da cesárea.

O meu marido e a família não sonharam comigo. Foi um pânico geral. Descobri que o eu queria tinha nome: ‘parto humanizado. Meu marido, até o último momento, não se convenceu. Dr. Sandro foi ganhando a confiança dele; no médico, não em mim. Está no subconsciente do brasileiro, uma primeira cesárea é uma maldição, leva a outra cesárea.  Houve um boicote no meu pré-natal, para mim não era uma revolução, perguntava-me, por que teria que acontecer a mesma coisa? Sou outra pessoa e este é outro bebê.

Tive um alarme falso, às 5h de sábado, João Carlos nasceu domingo, ao meio dia. A nossa preparação foi nenhuma no primeiro parto. Sofria resistência da família e do marido. Por orientação do Dr. Sandro, tomei banho morno, adoro água, a água é extremamente analgésica. Vários banhos ajudavam os alarmes falsos a passarem. Fui assistida por uma doula no hospital, contratei a minha mãe de doula., mas não recomendo, vou explicar porque. As doulas têm controle emocional, a distância do parto ajuda. Minha mãe me ajudou com a amamentação do primeiro filho. O primeiro parto foi traumático  por falta do apoio emocional e o ambiente punha medo. No primeiro filho, tudo cooperava para ter medo, exatamente o que não se pode ter.

Só escutamos histórias ruins.  Vários fatores cooperaram para que tivéssemos medo, ainda ao estar sozinha, sem apoio emocional. Preparei-me com o marido inconformado. Fiz o Plano de Parto  sozinha. Legal é o pai desde o início; mas, ele vai ter o seu valor, ainda mais no Dia dos Pais... Pensava, se minha mãe ajudou na amamentação, acho que ela vai ter controle emocional. Foi nascer no dia do aniversário dela, tinha tudo para errado. Durante o parto, a mãe foi a doula perfeita e o marido também, foi uma interferência sobrenatural.

Eu dizia ao Dr. Sandro, quero um parto natural no banquinho. A gente planeja uma coisa, precisa se conhecer para ver seus limites. Demora, cansa, mas minha enxaqueca é pior que a dor do parto. O cansaço coopera para você dizer, eu quero anestesia. Não conseguia segurar os braços. Estava desistindo, dizia: não dou conta.

Dr. Sandro ofereceu mais uma dose da anestesia, mas algo sobrenatural aconteceu. É um acontecimento pessoal. É um evento sócio cultural, mais que um evento médico. Minha família acredita na oração, minha mãe orou; percebi que alguma coisa aconteceu. Eles acreditaram, eu também acreditei. Foi aí, acreditando que eu podia parir, que as dores aumentaram, o apoio é analgésico, sentei no banquinho e o João Carlos nasceu.  Tranquilo. Penso que depende do tipo do parto pode deixar um trauma,que repercute por toda a vida do bebê.

Depoimento de Daniel Merida – o pai do Francisco e do João Carlos

Ela me deixou lá embaixo, mas tudo que ela falou é verdade. Eu era contra, muito contra o parto normal; já imaginou se acontece alguma coisa com meu bebê, pensava. Vai inventar pra quê? Amigos contavam de problemas no parto, mecônio. Trabalho no setor de qualidade em inspeção de aviões. O que eu falo não é teórico, é prático. Ela começou falando, vou fazer parto natural, mostrou um vídeo tendencioso; que não me desceu. Fui  nos meus sogros e alertei, ‘esta ideia vai dar problema’. Conversei com o pai, a mãe, os irmãos, separados. ‘A gente pode perder o menino por causa da teimosia dela’. Meu sogro pirou, já chegou dizendo ‘não inventa’, ‘está criando moda’. Pelo menos, todo mundo ficou do meu lado e havia tempo  para ela mudar. Tinha muito medo de acontecer algo a meu filho.

Fomos à consulta com Dr. Sandro. Cheguei e fiquei calado. Pago uma fatura, convênio, este médico vai querer tirar o meu dinheiro, pensava. Francisco no colo, uma hora de consulta. Ela perguntando. Comecei a ficar preocupado. Perguntei: ‘e se não der para ser natural?’ Ele respondeu: ‘a gente vai até o menino deixar, se não der, vai ser cesárea’. Fiquei menos preocupado com a morte do meu filho. Depois de várias consultas, parei de procurar meu sogro. O que vai acontecer só Deus sabe!

No dia do parto, torci o pé. Ela teve um alarme falso, uma chatisse, ligou para Dr. Sandro, 1h30. Tá assim assado, ele disse: ‘toma um banho,deita e dorme’. Na ligação, senti mais confiança no médico. Havia torcido o pé, mas se eu falar, ela vai me matar. Ela disse: to passando mal. Vai tomar banho, meu pé doendo. Na madrugada, liguei para Dr. Sandro. Qual é o problema? Ele respondeu: ‘pode vir, agora vai. Meu Deus, como é que o cara sabe? Fui mancando.

Chegamos, fomos super bem atendidos. – Tá na hora mesmo!  O médico falou. Cortei o cordão umbilical. O Plano de Parto foi o que ela escreveu. Entrou, tomou banho. Pus o pé na água para dar uma desinchada. Chegou uma hora em que ela estava exausta. Fui ajudá-la a caminhar, fazer exercícios na bola, indicados por Dr. Sandro. Então, Dr. Sandro e Dra. Alessandra anunciaram – ‘agora, está chegando a hora’. Esticou dois lençóis no chão. ‘O que ele vai fazer?’ Pegou o banquinho e encostou na parede Não tem assepsia, pensava. Meia luz, temperatura ambiente. Dra. Alessandra monitorou, ficou agachada com a lanterna e disse: está vindo. Dr. Sandro, na maior calma, tirou o celular e colocou uma música meio Zen, sentou-se no chão com pernas igual aos índios. Alessandra repetiu: ‘Agora vai vir. Vai sair mesmo’.

O doutor pegou o bebê e o colocou no colo dela. No primeiro, não vi nada,  levaram o Francisco para limpar; deixei ela gritando: ‘vai atrás dele’. Fui pesar, ela ficou deitada. Desta vez, pensei, nossa o menino está aqui. Envolvi-me com o parto, me perguntaram se não ia tirar foto, falei firme, vou participar aqui, depois tiro foto. Vi aquela coisa mais linda, aquele menino cheio de saúde, nada do que eu tinha pensado,  medo, angústia. Foi tudo embora. Posso cortar?  Dr. Sandro disse, ‘não só pode como deve’. Ela deitou-se na cama, o médico foi fazer os procedimentos.  Foi experiência inexplicável, eu não tenho como descrever a sensação única, exclusiva, simples, espiritual e carnal. Fantástico! Pensei, foi o melhor investimento que eu fiz, sou mão de vaca. Recomendo, uma experiência sensacional, já nem me lembrava mais do pé.  É fantástico!

Depoimento de Daniela Schneider Raslam (pai Frederico Carvalho, filho Benjamin)

Vou contar a história do nascimento de Benjamin, que está hoje com dois meses. A história do parto começou quando eu estava com dois meses de gestação. Uma amiga perguntou: ‘como vai ser seu parto?  Respondi: ‘da forma como a médica quiser.’ Assisti o filme “O Renascimento do Parto”. O marido era defensor da cesárea. Comecei a procurar alguém que tinha tido um parto respeitoso. Ouvia: ‘se quer ser índia, por que não tem no quintal?’  Cheguei na Dra. Avelina, fiquei na consulta por quase duas horas, ela tirou todas as dúvidas. Sai super  feliz. Pensei que o parto demoraria 12 horas, bolsa íntegra. Na consulta, Dra. Avelina disse que o bebê estava encaixadinho. Nesse dia, a bola estourou. Senti a água descendo. Estava em um bar com o marido e alguns amigos. Falei baixinho, ‘acho que minha bolsa estourou’. Ninguém olhou para mim. Falei mais alto. Eles disseram, ‘por que você está gritando?’ Mandei mensagem para Dra. Avelina, pensamos dele  nascer na terça ou na quarta,no plantão da Maternidade Odete Valadares. Era outro dia.  Estava com 37 semanas, não vai ser Dra. Avelina, como vou fazer? Não tinha dilatação, fiquei apreensiva, medo de ser cesárea. Ela explicou: ‘cesárea não é o que queremos, podemos induzir com misoprostol ou ir para casa e tentar estimular, fazer caminhada, tentar relaxar'.   Estava cansada, era mais de meia noite. Cheguei, tomei um banho, meu marido, que é músico, tocou para mim. Minha doula Lena disse: ‘calma, fica tranquila’. Voltei de manhã, tinha seis horas para esperar  meu corpo reagir.

Meio dia, contrações com cólicas leves. Fiquei caminhando. Voltei, estava com 1 cm de dilatação. ‘Vou te internar, temos uma suíte vazia na Maternidade Santa Fé’, disse minha médica. Vamos tentar induzir o trabalho de parto. Ansiedade. Fui no carro, Lena (a doula Lena Rúbia) contou de partos com sucesso, fiquei mais tranquila. Elas começaram a vir mais forte. Quando entrei, senti mais dor, estava com 4 cm, finalmente as contrações começaram. Fui para a banheira, eu e meu marido também. As dores, em alguns momentos, foram muito fortes.Estava exausta. Quero saber o quanto progredi, talvez eu queira anestesia. Com 5 cm, Dr. Renato disse: ‘acho que para você será ótimo, vai voltar com mais força’. Voltei para o quarto cheia de energia, andei muito pelo hospital, fiz exercícios na bola. As contrações começaram a voltar.  Estava a quase 24 horas com bolsa rota e 7h com dilatação. Tomei outra dose, fiquei um pouco deitada. Logo consegui levantar. Fui ficando ansiosa, não conseguia desligar muito. 7cm, Dra. Avelina disse que era hora de ministrar um pouco de ocitocina, não senti dores absurdas, foram dadas doses pequenas de tempos em tempos. Faz toda a diferença, em uma hora cheguei a 10 cm de dilatação, faltava ele chegar; 40 minutos na banqueta. 5h da manhã, 30h de bolsa rota, 17h de trabalho de parto. Nasceu às 5h27, meu marido atrás de mim, deu super assistência. Nasceu bem molinho. A pediatra achou que precisava estimular. Acredito nos médicos, creio que as intervenções foram necessárias.

Pesquisei, achei que ia ter parto orgásmico, não foi assim, foi de forma mais respeitosa, com meus limites. Teria tudo de novo. Não me sinto diminuída. Foi a forma como meu corpo permitiu.

 

 

 

 

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